52,3% concordam com condenação de Bolsonaro

Publicado 17.09.2025, 12:22
© Reuters 52,3% concordam com condenação de Bolsonaro

Levantamento divulgado pela AtlasIntel nesta 4ª feira (17.set.2025) mostra que 52,3% dos brasileiros concordam com a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por golpe de Estado. Já 46,6% discordam.

Conforme a pesquisa, 46% dos entrevistados disseram que a pena de 27 anos e 3 meses imposta pelo STF (Supremo Tribunal Federal) é maior do que deveria, enquanto 34% consideram que é menor.

A AtlasIntel entrevistou 7.291 eleitores do Brasil de 10 a 14 de setembro de 2025. A margem de erro é de 1 ponto percentual para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

O levantamento perguntou se os entrevistados consideram que o julgamento no Supremo foi imparcial. De acordo com os resultados, 49,5% acreditam que o julgamento foi completamente imparcial, 33,1% afirmam que foi totalmente enviesado e 6,6% avaliam que foi menos imparcial do que deveria.

Para 52,9% dos entrevistados, as investigações não constituem uma perseguição política ao ex-presidente, enquanto 46,9% pensam que Bolsonaro está sendo perseguido.

BOLSONARO CONDENADO

A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou Jair Bolsonaro (PL) em 11 de setembro de 2025 por 5 crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado. Votaram pela condenação do ex-presidente e dos outros 7 réus: Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin (presidente da 1ª Turma).

Luiz Fux foi voto vencido. O ministro votou para condenar apenas Mauro Cid e Walter Braga Netto por abolição violenta do Estado democrático de Direito. No caso dos outros 6 réus, o magistrado decidiu pela absolvição.

Foram condenados:

  • Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
  • Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Os 8 formam o núcleo 1 da tentativa de golpe. Foram acusados pela PGR de praticar 5 crimes: organização criminosa armada e tentativas de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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