(Reuters) - A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com ação de improbidade administrativa na Justiça Federal do Paraná para cobrar de 20 alvos da operação Lava Jato uma reparação aos cofres públicos de 11,3 bilhões de reais.
A ação envolve 13 empresas, entre as quais as construtoras Odebrecht, Camargo Correa, OAS, Galvão, UTC Engenharia e Engevix, e sete pessoas físicas, como gestores da Odebrecht, caso do ex-presidente Marcelo Odebrecht, e ex-diretores da Petrobras (SA:PETR4).
A ação pede que, em caso de condenação, os envolvidos reparem os prejuízos comprovados por uma série de órgãos oficiais.
O processo movido pela AGU refere-se a fraudes em 19 contratos que somam 16,7 bilhões de reais de obras em dez empreendimentos da Petrobras. A lista inclui o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), plataformas marítimas, gasodutos, refinarias e terminais.
Essa é a sexta ação proposta pela AGU contra o grupo que atuou para fraudar e superfaturar licitações da Petrobras. No total, mais de 40 bilhões de reais referentes ao caso já são cobrados pela AGU.
(Reportagem de Ricardo Brito)