(Reuters) - A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, disse, após votar neste domingo no Acre, que pesquisas não decidem o rumo do país, minimizando a brusca queda que sofreu nos levantamentos de intenção de voto na disputa pelo Palácio do Planalto.
"Como se as pesquisas fossem o que decidisse os rumos do país. Quem decide os rumos do país em uma democracia é a sociedade, é o cidadão com o seu voto", disse a ex-senadora após votar em Rio Branco.
"O voto de uma pessoa pode oferecer educação de qualidade, ou manter a corrupção. O voto de uma pessoa pode ajudar a resolver o problema da violência, de 63 mil assassinatos por ano, ou pode aumentar a violência com a ideia falsa e perigosa de que se vai resolver a segurança pública distribuindo armas para todo mundo. O voto de uma pessoa pode fortalecer a democracia, ou pode enfraquecê-la", acrescentou.
Na última pesquisa Datafolha antes da eleição, divulgada na noite de sábado, Marina aparece com 3 por cento dos votos válidos, atrás de Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 8 por cento, e Ciro Gomes (PDT), com 15 por cento, candidatos com que já chegou a disputar a segunda posição. No primeiro lugar aparece Jair Bolsonaro (PSL) com 40 por cento, seguido por Fernando Haddad (PT), com 25 por cento.
(Por Maria Clara Pestre, no Rio de Janeiro)