Money Times - De acordo com a pesquisa eleitoral do BTG Pactual (SA:BPAC11), divulgada hoje (27), a prisão de Lula não é o único grande obstáculo para o PT nesta eleição; de acordo com a pesquisa, realizada nos 27 estados do país, a transferência dos votos do ex-presidente para Fernando Haddad é de apenas 12%, enquanto Marina herda 17% dos eleitores de Lula.
Isso não quer dizer que Haddad tem 12% de intenção de votos; apenas que 12% das pessoas que votariam em Lula têm intenção de votar no ex-prefeito de São Paulo. A intenção de votos de Haddad é de 5%, tecnicamente empatado com João Amoêdo, do NOVO, que é o candidato menos conhecido pelo público, segundo a pesquisa.
O cruzamento de informações compara como votariam as pessoas que escolheram votar em Lula no cenário no qual o líder petista estava disponível. Caso Lula não seja um dos candidatos, a maior parte de seus eleitores optaram por Marina Silva, da Rede, com Haddad em segundo. Já 9% optariam por Jair Bolsonaro, do PSL, cuja égide governamental é praticamente oposta à de Lula. 25% dos eleitores de Lula, entretanto, não votariam em nenhum dos candidatos, enquanto 8% votariam nulo.
Mas além da intenção de votos, foi feita também uma pesquisa de rejeição a Fernando Haddad, caso Lula o apoiasse. Nesse caso, 64% dos eleitores de Lula não votariam em Haddad de jeito nenhum, enquanto 18% votariam com certeza e 13% talvez votariam, quem sabe.
Pesquisa mostra Bolsonaro liderando, com Marina em segundo
Uma nova pesquisa eleitoral divulgada hoje (27) pelo BTG Pactual mostra Jair Bolsonaro, do PSL, em primeiro lugar nas intenções de voto, com 24%. Marina Silva, da REDE, em segundo lugar, fica com 15%. O público que não quer votar em nenhum candidato forma 18% do total.
Já Geraldo Alckmin, do PSDB, e Ciro Gomes, do PDT, ficam com 9% e 8% respectivamente, o que é considerado um empate técnico, devido à margem de erro.
Como esse cenário não inclui a presidencialidade de Lula, do PT, Fernando Haddad é o representante do partido, amargurando 5% de intenção de votos, pouco acima dos 4% de João Amoedo, do NOVO.
Leia o relatório na íntegra abaixo:
Por Money Times