Por Jeff Mason
WASHINGTON (Reuters) - A saída do secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, do governo de Donald Trump é uma de muitas mudanças prováveis na equipe agora que o presidente se aproxima de seu primeiro ano no cargo, e fontes dizem que o principal conselheiro econômico de Trump, Gary Cohn, e seu genro, Jared Kushner, podem estar entre aqueles que partirão.
Cohn, cujo relacionamento com Trump se tensionou no início deste ano, cogitou ir embora depois que a iniciativa republicana de reforma tributária passar no Congresso, de acordo com fontes com laços na Casa Branca que falaram sob condição de anonimato.
Kushner, que viu sua influência na Casa Branca encolher, pode receber um passe para "livrar a cara", já que está lidando com problemas legais relacionados à investigação de um conselheiro especial sobre possíveis ligações da campanha presidencial de Trump com a Rússia, disse uma das fontes.
"Isso é pura especulação", disse o porta-voz da Casa Branca, Raj Shah, em um comunicado enviado por email sobre uma possível troca de funcionários.
Assessores de escalões mais baixos também podem aproveitar a conclusão do ano inaugural de Trump e a reforma tributária como ensejo para partirem, levando a mais um período de incerteza que em alguns momentos eclipsou a gestão Trump, iniciada em 20 de janeiro.
As coisas mudam rápido na Casa Branca de Trump. Conselheiros e membros do gabinete que perdem prestígio com o presidente podem reconquistá-lo, o que torna difícil prever alterações na equipe, mas o mundo todo observa estas mudanças em busca de indicações de como Trump lidará com questões que vão da Coreia do Norte à política regulatória.