🍎 🍕 Menos maçãs, mais pizza 🤔 Já viu recentemente a carteira de Warren Buffett?Veja mais

Dilma recebe Macri para melhorar relações comerciais com Argentina

Publicado 03.12.2015, 21:51
Atualizado 03.12.2015, 22:00
© Reuters.  Dilma recebe Macri para melhorar relações comerciais com Argentina

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - Em meio ao furacão causado pelo início do processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff abrirá a agenda na sexta-feira para uma primeira aproximação com o presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, na tentativa de começar bem uma das principais relações comerciais do Brasil, disseram à Reuters fontes do governo.

Apesar da distância ideológica, o governo brasileiro --especialmente o Itamaraty e a área econômica-- viu com bons olhos a eleição de Macri. A avaliação foi de que qualquer mudança seria um avanço em relação às dificuldades encontradas atualmente com o governo de Cristina Kirchner, com quem as relações comerciais estão em seu pior momento em 10 anos.

A expectativa é de que Macri, eleito pela coligação de centro-direita Cambiemos, destrave as barreiras comerciais impostas pela atual administração argentina nos últimos dois anos, desde o agravamento da crise econômica no país.

No entanto, as diferenças ideológicas podem atrapalhar a aproximação, que está sendo negociada com cuidado pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira.

As declarações de Macri, logo depois de eleito, de que pediria a suspensão da Venezuela do Mercosul, por descumprimento da cláusula democrática, foram recebidas com irritação pelo governo brasileiro, que evitou criticar o novo presidente argentino.

Como tudo no Mercosul precisa ser decidido por consenso, a avaliação é de que não é necessário comprar uma briga com o presidente eleito da Argentina.

O tema deve surgir inevitavelmente na reunião de sexta-feira, mas puxada pelo fato de que as eleições parlamentares venezuelanas acontecem no domingo e com declarações de que ambos esperam por um pleito que siga as regras democráticas, disse à Reuters uma fonte do Planalto.

Eleito há 10 dias, Macri conversou com Dilma e prometeu que o Brasil seria o primeiro país que visitaria, antes mesmo da posse, no dia 10 de dezembro. Ele já declarou que tem interesse especial no comércio bilateral.

Nos últimos dois anos, apesar das tentativas de resolver os impasses e da criação de várias mesas de negociação, pouco se evoluiu, e periodicamente produtos brasileiros são parados na fronteira por falta de autorizações de importação concedidas pelo governo aos seus empresários.

Até outubro, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, a corrente de comércio entre os dois países já caiu 19 por cento. Desde 2011, quando atingiu o auge, a queda já passa de 30 por cento, em todos os setores, incluindo automóveis, linha branca e alimentos.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.