👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Distribuidoras de energia querem mais prazo para cumprir metas da Aneel após MP 706

Publicado 19.05.2016, 18:02
© Reuters.  Distribuidoras de energia querem mais prazo para cumprir metas da Aneel após MP 706
CPL_old
-
ELET3
-

RIO DE JANEIRO (Reuters) - As distribuidoras de energia vão tentar convencer o governo Temer e o Congresso Nacional a elevar para dez anos o prazo para que elas alcancem metas regulatórias de qualidade de serviço e equilíbrio financeiro exigidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ante cinco anos atualmente.

A Medida Provisória 706/2015 já ampliou esse período, mas apenas para concessionárias da Eletrobras (SA:ELET3) e estatais do Norte do país.

Caso passe pelo Senado e pelo Planalto, a MP 706, que foi aprovada na Câmara dos Deputados na quarta-feira, deverá impactar as contas de luz dos brasileiros em cerca de 668 milhões de reais por ano, ou 3,3 bilhões em cinco anos, pois irá repassar para o consumidor custos com furtos de energia e ineficiências que hoje viram perdas financeiras para as distribuidoras beneficiadas.

Esse custo deverá ser dividido entre todos os consumidores de energia do país, e não somente entre os Estados onde atuam as distribuidoras favorecidas pela medida.

No final do ano passado, a Aneel estabeleceu critérios a serem atingidos em até cinco anos por distribuidoras que renovaram contratos de concessão vencidos desde junho, mas a MP 706 dá o dobro desse tempo para as empresas da Eletrobras e as estatais CEA e CERR, do Amapá e Roraima.

As distribuidoras que não atenderem as metas no período estipulado pela Aneel ficarão sujeitas a processo para revogação do contrato de concessão.

"As outras distribuidoras estão pedindo um tratamento isonômico, que a lei seja igual para todos. Isso tem que ser (por meio de) uma atuação no Congresso, uma atuação junto ao governo", afirmou o presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, nos bastidores de um evento do setor no Rio de Janeiro.

O deputado Fábio Garcia (PSB-MT), que fez parte de uma comissão mista de parlamentares que aprovou a MP 706 neste mês, afirmou que já não seria possível beneficiar outras distribuidoras no texto da Medida Provisória.

"Essa MP não tem mais como emendar, o prazo para emendas já acabou... teria que ser uma nova Medida Provisória para tratar essa questão", disse.

Ele ressaltou, no entanto, que é preciso analisar se existe de fato a necessidade de um prazo extra para que as empresas cumpram os requisitos.

Diversos analistas e empresas, como a CPFL (SA:CPFE3), têm apostado que diversas distribuidoras, principalmente estatais, devem ter dificuldades para cumprir as exigências, o que poderia levar a diversas vendas de distribuidoras ou relicitação de contratos de concessão do segmento nos próximos anos.

(Por Luciano Costa)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.