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Dívida pública poderá encerrar 2016 em R$ 3,3 trilhões

Publicado 25.01.2016, 15:48
Dívida pública poderá encerrar 2016 em R$ 3,3 trilhões

Depois de bater recorde em 2015, a Dívida Pública Federal (DPF) ultrapassará a marca de R$ 3 trilhões neste ano. Segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública, divulgado há pouco pelo Tesouro Nacional, o endividamento poderá encerrar este ano entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.

A DPF encerrou o ano passado em R$ 2,763 trilhões, com alta de 24,8% e no maior nível da história. A alta deveu-se ao fato de o Tesouro ter emitido mais títulos do que resgatou e à forte subida nos juros no ano passado. Segundo o Tesouro, as emissões extras ajudaram a retirar o excesso de dinheiro em circulação na economia e a ampliar o colchão da dívida, reserva do Tesouro para evitar calote caso ninguém queira comprar os títulos do governo.

Em nota, o Tesouro Nacional informou que está preparado para lidar com as instabilidades na economia. O colchão da dívida é suficiente para cobrir seis meses de vencimento da dívida interna, contra cerca de três meses registrados no fim de 2014. O órgão também informou que tem dólares em montante suficiente para cobrir todos os vencimentos da dívida externa em 2016.

Em relação à composição da dívida pública, o plano estabelece que entre 31% e 35% da DPF serão corrigidos por títulos prefixados (com juros definidos no momento da emissão) até o fim de 2016. Para os papéis vinculados a índices de preços, a fatia ficará entre 29% e 33%. Para a taxa Selic, a fatia deverá ficar entre 30% e 34%. Por causa da dívida pública externa, a participação do câmbio deverá ficar entre 3% e 7% do total.

No fim de 2015, 39,4% da DPF estavam atreladas a títulos prefixados, 32,5% a índices de preços e 22,8% à taxa Selic. O câmbio representava 5,3% do endividamento público total.

Mesmo com a crise, o Tesouro informou que conseguirá continuar reduzindo a fatia da dívida que vence no curto prazo. O PAF estabelece que o percentual da DPF que vence em até 12 meses deverá ficar entre 16% e 19%, contra 21,6% registrados em dezembro. Esse é o menor nível da história para o indicador.

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