Por Ned Parker e Jonathan Landay
WASHINGTON (Reuters) - O genro e assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Jared Kushner, teve três contatos não revelados anteriormente com o embaixador russo durante e depois da campanha presidencial de 2016, disseram à Reuters sete diferentes fontes com trânsito atual ou anterior no governo norte-americano.
Entre tais contatos estão duas ligações feitas entre abril e novembro do ano passado, disseram duas fontes. No começo deste ano, Kushner passou a estar no foco de uma investigação do FBI sobre se houve uma conspiração entre a campanha de Trump e o Kremlin, de acordo com outras duas fontes, uma que trabalha atualmente nas agências do governo e outra que já deixou o posto.
Kushner chamou a atenção de investigadores no ano passado, quando eles passaram a vasculhar as conecções do ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn com autoridades russas, disseram duas fontes.
Embora o FBI esteja averiguando seus contatos com a Rússia, ele ainda não é formalmente alvo da investigação, informou a fonte que atua nos agências de segurança.
A nova informação sobre as duas ligações, assim como outros detalhes publicados pela Reuters, lançam luz sobre quando e por que Kushner chamou a atenção do FBI e mostra que seus contatos com o embaixador russo, Sergei Kislyak, eram mais comuns do que a Casa Branca tinha admitido.