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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta 6ª feira (24.out.2025) que um acordo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), é possível, mas não deve ser alcançado na Malásia. Uma reunião entre os 2 líderes pode acontecer no domingo (26.out).
“Se eu não acreditasse que é possível chegar a um acordo, eu não faria a reunião. Eu nunca participo de uma reunião se eu não acredito no sucesso dela. Só vou saber se vai ser sucesso ou não se eu participar. (…) Se bem que o acordo certamente não será feito amanhã ou depois de amanhã, quando eu me reunir com ele. O acordo será feito pelos negociadores – [o vice-presidente, Geraldo] Alckmin, [o ministro das Relações Exteriores, Mauro] Vieira e [o ministro da Fazenda, Fernando] Haddad– junto com o pessoal do governo americano”, disse Lula a jornalistas, antes de viajar de Jacarta, na Indonésia, para Kuala Lumpur.
“Eu queria que [o acordo] fosse ontem, mas se for amanhã já está bom. Quanto mais rápido, melhor”, afirmou o presidente brasileiro, que disse estar com uma expectativa muito boa em relação à ida à Malásia.
“Houve um certo truncamento nas negociações, mas depois do telefonema do presidente Trump a Brasília, acho que nós estamos caminhando”, declarou.
Lula afirmou que pretende mostrar ao presidente dos EUA que houve um “equívoco nas taxações ao Brasil” e que quer discutir “a punição que foi dada aos ministros brasileiros da Suprema Corte que não tem nenhuma explicação, nenhum entendimento”.
Segundo o presidente, “não há sentido em tomar medidas que possam prejudicar alguém. Trump sabe que o preço da carne lá está muito alta e que o cafezinho está ficando caro”.
O presidente ainda disse que nenhum assunto será vetado durante a reunião com Trump. Afirmou que eles podem discutir “desde Gaza à Ucrânia, Rússia, Venezuela, mineiras críticos e terras raras”.
“Não existe assunto proibido para um país do tamanho do Brasil conversar. (…) Portanto, vai ser uma reunião livre em que a gente vai poder dizer o que quiser, como quiser e vai ouvir o que quiser também. (…) Estou convencido de que essa reunião vai ser boa para ele e para o Brasil”, acrescentou.
