RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira que se o governo conseguir aprovar metade do que foi proposto para a reforma da Previdência será um passo importante para controlar os gastos no Brasil e que vai se empenhar para que isso ocorra até o fim do ano ou início de 2018.
"Para a crise (política) que passamos nos último cinco meses, se aprovar metade (da reforma) já é uma grande vitória e vou me empenhar pessoalmente nisso até o fim do ano ou início do ano que vem", disse a jornalistas.
Enquanto Maia admite que a reforma pode ser votada só no ano que vem, o presidente Michel Temer garantiu nesta tarde de que a matéria será aprovada ainda este ano.
"Nós vamos completar esta fórmula reformista que nós adotamos no país até durante este governo. Quem sabe ainda neste ano. Quem sabe não, com toda certeza", disse Temer durante cerimônia no Palácio do Planalto.
Maia comparou a Previdência Social a uma "sangria" e frisou que se não for reformada no futuro próximo faltarão recursos para educação, saúde e segurança. O deputado reafirmou que uma das dificuldades do governo para aprovar a reforma foi uma "falha de comunicação" que precisa ser corrigida perante a sociedade.
"Infelizmente, ninguém foi capaz de comunicar de forma correta com a sociedade", disse.
Maia se reuniu com representantes da área de segurança pública dos 26 Estados e do Distrito Federal, entre secretários e secretários-adjuntos. No encontro, foram apresentadas posições e foram feitas discussões de como aprimorar o combate a criminalidade no país.
Recentemente a Câmara tem votado projetos relacionados à área de segurança.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)