(Reuters) - A exemplo do ocorrido no primeiro turno, manifestantes a favor do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foram às ruas neste domingo para defender o seu candidato, um dia após protestos contra o líder nas pesquisas.
Vídeos e imagens publicados em seu perfil do Twitter (NYSE:TWTR) mostravam multidões em manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Maceió, Salvador, Belém e Brasília, entre outras.
Em entrevista na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio de Janeiro, Bolsonaro agradeceu o apoio dos simpatizantes que foram às ruas do país neste domingo em atos de apoio e disse que as manifestações são uma prova de que o eleitor quer alguém diferente dos petistas.
“Isso é um sinal que a população realmente está preocupada com o futuro do Brasil e quer alguém diferente do PT na Presidência e sou grato por esses que não fazem por mim, mas pelo Brasil“, frisou ele.
Pelo Twitter, o candidato lamentou não poder participar das manifestações, e lembrou do atentado a faca que sofreu no início de setembro.
“Infelizmente minha saúde não permite participar de atos públicos. Há cerca de um mês sofri uma tentativa de assassinato... porém, estou acompanhando os atos e meu coração está com todos vocês! Muito obrigado e que Deus os abençoe!”
Ao responder o tuíte de uma apoiadora, agradeceu e comentou: “Mais robôs nas ruas do Brasil!”
No sábado, manifestantes contrários ao candidato do PSL voltaram às ruas de várias cidades do país em protestos, repetindo atos que ocorreram no final de setembro.
O segundo turno da eleição presidencial entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) ocorre no próximo dia 28.
De acordo com pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, Bolsonaro tem 59 por cento dos votos válidos, enquanto Haddad soma 41 por cento.
(Por Maria Carolina Marcello, em Brasília; reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro)