BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Jorge Mussi deu o segundo voto na noite desta sexta-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para barrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto.
Mussi acompanhou o voto do relator do processo, Roberto Barroso. Antes, o ministro Edson Fachin apresentou voto divergente e se manifestou a favor da candidatura de Lula.
"A inelegibilidade do candidato ora impugnado é patente, induvidosa, cristalina, não cabendo à Justiça Eleitoral discutir se foi certa ou errada a decisão", disse Mussi.
O magistrado avaliou que a recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU de permitir a Lula direitos políticos de participar da disputa não vincula o Brasil a acatá-lo.
Mussi votou na linha de Barroso, favorável a vetar a presença de Lula no horário eleitoral do rádio e da TV.
Ainda faltam quatro ministros para se manifestar.
(Reportagem de Ricardo Brito)