BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou nesta sexta-feira que as informações iniciais indicam que as 33 mortes ocorridas em um presídio de Roraima seriam um "acerto interno", descartando uma vingança da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) pelas 56 mortos em uma penitenciária de Manaus no início da semana.
"A informação que me foi passada inicialmente diz que se trata de acerto interno", disse Moraes em entrevista coletiva após apresentação do Plano Nacional de Segurança, no Palácio do Planalto.
Segundo o ministro, o presídio onde houve as mortes em Roraima não continha presos de outra facção criminosa, depois que brigas ocorridas no ano passado entre grupos rivais deixaram 18 mortos no Estado.
Moraes anunciou ainda que viajará nesta sexta a Roraima para reuniões com as autoridades estaduais de segurança em decorrência das mortes na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)