BRASÍLIA (Reuters) - O novo ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, disse nesta sexta-feira que não viu sinais de racha na base do governo após as eleições no Congresso Nacional.
“Não consegui identificar nenhuma fissura", disse a jornalistas Imbassahy, responsável pela articulação política, após sua cerimônia de posse. "Houve uma disputa natural por posição na Mesa Diretora da Câmara, mas isso não tem repercussão na votação dos projetos.”
Entre os seis candidatos a presidente da Câmara na quinta-feira, os dois mais fortes eram da base governista, numa disputa vencida por Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se reelegeu com folga no primeiro turno.
Já a disputa pela primeira-vice-presidência teve três peemedebistas envolvidos. O candidato oficial, Lúcio Vieira Lima (BA), ficou fora do segundo turno, entre Osmar Serraglio (PMDB-PR) e Fábio Ramalho (PMDB-MG), vencido pelo mineiro.
Falando sobre a discussão da reforma da Previdência na Câmara, Imbassahy disse que caberá ao Congresso, “e à Câmara, mais especificamente", iniciar o debate.
"As divergências todas vão ser colocadas e vai se chegar a uma solução de interesse nacional”, previu o ministro.
(Reportagem de Leonardo Goy)