RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, revela seu orçamento final da Casa Branca nesta terça-feira com um plano para o ano fiscal de 2017, que vai colocar suas propostas de despesas para prioridades que vão do combate ao Estado Islâmico à ajuda aos mais pobres.
O orçamento para o ano fiscal com início em 1º de outubro é em grande parte um documento político e é improvável que seja aprovado pelo Congresso controlado pelos republicanos.
Mas dá ao presidente democrata, que deixa o cargo em janeiro, a chance de fazer um último arremesso para o financiamento em questões como educação, reforma da justiça penal e criação de empregos.
"Esse documento ... será a visão final de como o presidente estabelece o futuro fiscal para o país", disse Joel Friedman, vice-presidente para a política fiscal federal, no Centro de Orçamento e Prioridades Políticas.
"Eu não acho que ninguém espera que seja aprovado este ano. Os republicanos não irão abraçá-lo, mas isso não significa que não vai ser um documento útil."
O Congresso pode avançar em elementos do orçamento sem endossar toda a proposta, que pode pedir cerca de 4 trilhões dólares em gastos totais, em linha com a proposta de Obama para o ano fiscal de 2016 de 3,9 trilhões de dólares.
É provável que o orçamento que fique dentro dos limites de um acordo alcançado entre a Casa Branca e o Congresso no ano passado que levantou cortes obrigatórios em defesa e gastos domésticos.
(Reportagem adicional de Roberta Rampton e Susan Cornwell