👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Para aprovar Previdência, Temer deve indicar deputado ligado a Maia para Cidades

Publicado 20.11.2017, 13:53
© Reuters.  Para aprovar Previdência, Temer deve indicar deputado ligado a Maia para Cidades

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer deve indicar um deputado ligado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para o Ministério das Cidades a fim de tentar ampliar sua base de apoio para aprovar a versão enxuta da reforma da Previdência, disseram à Reuters uma fonte palaciana e um parlamentar envolvido nas tratativas.

O nome escolhido é o do deputado Alexandre Baldy (Podemos-GO), que deverá se filiar em breve ao PP e assumir a pasta. Deputado federal de primeiro mandato, Baldy foi o relator do projeto de repatriação de recursos.

A indicação de Baldy também agrada a partidos do chamado centrão e reduz a influência do PSDB na Esplanada dos Ministérios. Principal aliado de Temer, o partido iniciou um processo de desembarque com a saída na semana passada de Bruno Araújo da pasta das Cidades.

"É uma pessoa bem-quista na Casa e foi apresentado por dois partidos importantes da nossa base, o PP e o DEM", afirmou o vice-líder do PMDB Carlos Marun (MS), deputado próximo do Planalto.

O acerto do nome ocorreu após uma série de conversas no final de semana entre Temer, Maia, o próprio Baldy e outros parlamentares aliados. A escolha deverá ser anunciada oficialmente nos próximos dias, segundo duas fontes.

Inicialmente, o PP pressionava para emplacar no cargo de ministro o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, mais ligado ao presidente do partido, Ciro Nogueira. Contudo, o nome de Baldy começou a ganhar força nos últimos dias na bancada da Câmara.

Uma das preocupações no Palácio do Planalto, de acordo um interlocutor de Temer, é não desequilibrar a correlação de forças na Esplanada entre os partidos da base. Uma ideia pensada é Baldy assumir o ministério filiando-se ao PP, mas ele não poderá concorrer a um cargo eletivo em outubro de 2018. Ele ficaria até o final do mandato presidencial e não teria como se beneficiar pessoalmente das ações do ministério.

Atualmente, o PP tem mais de 40 deputados e ocupa os ministérios da Agricultura e da Saúde, duas pastas com grande orçamento, além da presidência da Caixa. O partido foi um dos principais aliados de Temer na rejeição das duas denúncias contra ele na Câmara.

No momento, segundo Carlos Marun, o governo admite não ter os votos suficientes para aprovar a reforma. São necessários ao menos 308 votos no plenário da Câmara, em dois turnos de votação.

O vice-líder disse que o trabalho a ser feito envolve ampliar o apoio na base com a conclusão das mudanças na Esplanada e a apresentação do novo texto da Previdência provavelmente nesta quarta-feira, para tentar votar a matéria daqui a duas semanas.

PSDB

Michel Temer também passou a avaliar a possibilidade de deslocar o tucano Antonio Imbassahy da Secretaria de Governo para o Ministério de Direitos Humanos, hoje ocupado pela correligionária Luislinda Valois. Segundo uma fonte, Temer tem muita consideração por Imbassahy, mesmo diante da provável saída do PSDB do governo e cogita mantê-lo na Esplanada.

Inicialmente, essa mudança do tucano não vinha sendo admitida no Palácio do Planalto.

A tendência é que a pasta da Secretaria de Governo fique com o PMDB. O presidente do Conselho Nacional do Sesi, o peemedebista João Henrique de Almeida Sousa, é um dos principais cotados para assumir o ministério. Ele foi deputado federal e ministro dos Transportes e tem trânsito com a bancada do partido na Câmara. Mas o vice-líder Carlos Marun também é um dos lembrados para o posto.

"O presidente está pensando a respeito, não sei se tomou uma decisão", disse Marun, ao destacar que as negociações para a pasta das Cidades estavam mais adiantadas.

Entre os aliados há quem defenda, no entanto, um nome que não seja do PMDB para assumir o ministério. A ideia seria não fortalecer o partido.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.