BRASÍLIA (Reuters) - O PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer e que conta com as maiores bancadas na Câmara e no Senado, anunciou nesta terça-feira que deixará o governo, em uma decisão que aumenta muito as chances de aprovação de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Além de Temer, integram o governo mais seis ministros. O partido também decidiu entregar todos os cargos no governo federal e realizar processo no conselho de ética da legenda contra os filiados que não deixarem seus postos no governo.
Na segunda-feira, o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves foi o primeiro peemedebista a deixar o ministério de Dilma ao pedir demissão do comando da pasta do Turismo.
(Reportagem de Leonardo Goy e Maria Carolina Marcello)