YEREVAN (Reuters) - O primeiro-ministro da Armênia, Serzh Sarksyan, disse nesta segunda-feira que renunciará para ajudar a manter a paz na ex-República soviética após protestos diários nas ruas desde antes de ele assumir em 17 de abril.
Sarksyan, um aliado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, foi presidente da Armênia por uma década até o início deste mês e enfrentou acusações de se agarrar ao poder quando o Parlamento votou para que assumisse o posto de primeiro-ministro.
Mais cedo nesta segunda-feira a pressão para que Sarksyan, de 63 anos, renunciasse aumentou fortemente quando soldados armênios desarmados se juntaram a protestos contra o governo na capital Yerevan, que começaram em 13 de abril.
"Entendi errado", disse Sarksyan em comunicado divulgado por seu gabinete. "Na situação atual, há várias soluções, mas eu não escolherei nenhuma delas. Não é meu estilo. Estou renunciando à liderança do país e ao posto de primeiro-ministro da Armênia."
Sob uma Constituição revisada, o primeiro-ministro detém agora a maioria do poder no empobrecido país da região sul do Cáucaso, enquanto a Presidência se tornou amplamente cerimonial.
(Reportagem de Hasmik Mkrtchyan)