(Reuters) - A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira uma reforma administrativa e ministerial, com a redução de oito ministérios (de 39 para 31) e diversas mudanças no primeiro escalão do governo. Veja abaixo as principais medidas anunciadas:
CORTES
O governo reduziu em oito o número total de ministérios ou secretarias com status ministerial. Foram cortados as Secretarias de Assuntos Estratégicos, Direitos Humanos, Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Relações Institucianais, além da Secretaria-Geral da Presidência, o Gabinete de Segurança Institucional e os Ministérios da Pesca e da Previdência Social.
Dois novos órgãos foram criados para acomodar algumas das pastas cortadas: Secretaria de Governo e Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Com as mudanças, o governo passou de 39 ministérios para 31.
TROCA DE MINISTROS
CASA CIVIL: Jaques Wagner, atual ministro da Defesa, substitui Aloizio Mercadante.
EDUCAÇÃO: Mercadante substitui Renato Janine Ribeiro, que deixa o governo.
SAÚDE: Deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) substitui Arthur Chioro, que deixa o governo.
DEFESA: Aldo Rebelo, atual ministro da Ciência e Tecnologia, substitui Jaques Wagner.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA: Deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) substitui Aldo Rebelo.
SECRETARIA DE GOVERNO: Ricardo Berzoini deixa o Ministério das Comunicações e assume a nova pasta.
COMUNICAÇÕES: Deputado André Figueiredo (PDT-CE) substitui Berzoini.
TRABALHO E PREVIDÊNCIA: Miguel Rossetto, que ocupava a Secretaria-Geral da Presidência, substitui Carlos Gabbas, que vira secretário nacional da Previdência.
PORTOS: Helder Barbalho, que ocupava o Ministério da Pesca, substitui Edinho Araújo, que deixa o primeiro escalão do governo.
MULHERES, IGUALDADE RACIAL E DIREITOS HUMANOS: Atual secretária da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, assume o novo ministério criado pelo governo.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)