Por Rodrigo Viga Gaier e Luciano Costa
RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, oficializou um pedido para deixar o cargo na sequência da saída do titular da pasta, ministro Fernando Coelho Filho, que teve a exoneração publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União para disputar eleições, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto.
Analistas apontavam Pedrosa como um dos possíveis sucessores de Coelho Filho. Ele também era visto como nome fundamental na discussão de assuntos importantes da pasta de Minas e Energia, como os planos do governo de privatizar a Eletrobras (SA:ELET3), reformar a regulamentação do setor elétrico e concluir uma renegociação do chamado contrato da Cessão Onerosa junto à Petrobras (SA:PETR4).
Pedrosa, que já foi diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e presidiu associações do setor elétrico, já vinha sinalizando internamente na pasta que "encerraria o ciclo" no governo no momento da saída de Coelho Filho, disse a fonte, que falou sob a condição de anonimato.