BRASÍLIA (Reuters) - O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, afirmou nesta sexta-feira que vai trabalhar para reforçar a equipe de delegados a fim de concluir as investigações de inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), em entrevista após se reunir com a presidente da corte, ministra Cármen Lúcia.
“Esse tema fez parte da nossa conversa, não sobre uma operação específica, mas para que a gente pudesse no menor prazo possível concluir as investigações”, afirmou Segóvia, que foi entregar pessoalmente à presidente do STF o convite da cerimônia de transmissão de cargo, marcada para segunda-feira às 10h30.
Para o novo diretor-geral da PF, um eventual remanejamento de pessoal poderia garantir o aumento no efetivo para essas investigações.
“Devemos realocar nossa efetiva força de trabalho para investigações que hoje seriam mais importantes para a nação em detrimento de outras de menor complexidade que talvez possam aguardar um pouco mais”, avaliou.
Segóvia assume o cargo no lugar de Leandro Daiello, o ex-chefe da PF mais longevo e que comandou a corporação durante as maiores investigações de corrupção no país, como a operação Lava Jato.
(Reportagem de Ricardo Brito)