WASHINGTON (Reuters) - O senador democrata norte-americano Al Franken anunciou sua renúncia ao mandato na quinta-feira, curvando-se à pressão dos colegas de partido após uma série de acusações de má conduta sexual contra ele.
Franken, de 66 anos, um ex-comediante que foi visto como uma estrela em ascensão no Partido Democrata, disse no plenário do Senado que ele deixar o Congresso em algumas semanas.
"Eu sei no meu coração que nada que eu fiz como senador --nada-- trouxe desonra para esta instituição", disse Franken. "No entanto, hoje estou anunciando que nas próximas semanas, vou renunciar como membro do Senado dos Estados Unidos."
Franken é um dos vários norte-americanos proeminentes na política, mídia e entretenimento a ser acusado nos últimos meses de assédio sexual e má conduta.
"Algumas das alegações contra mim simplesmente não são verdadeiras. Outras me lembro muito diferente", disse Franken.
A saída do democrata de Minnesota apresenta uma chance para os republicanos recuperarem uma cadeira que perderam quando Franken venceu as eleições em 2008, e para fortalecer a sua pequena maioria do Senado de 52 a 48.
A eleição para sucedê-lo, no entanto, não será realizada até novembro de 2018. Antes disso, o governador democrata de Minnesota, Mark Dayton, nomeará alguém para ocupar seu lugar, assegurando que os democratas mantenham a cadeira por enquanto.
"Ainda não decidi minha nomeação para preencher esta vaga. Espero tomar, e anunciar, minha decisão nos próximos dias", disse Dayton em um comunicado.