ESTOCOLMO (Reuters) - Os Ministérios das Relações Exteriores da Coreia do Norte e da Suécia encerraram três dias de conversas no sábado sobre a situação de segurança na península coreana, que podem ajudar a preparar o caminho para um encontro planejado entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Kim Jong Un.
Ri Yong Ho, da Coreia do Norte, chegou a Estocolmo na quinta-feira para conversar com sua homóloga sueca, Margot Wallstrom, em meio a uma grande atividade diplomática sobre o país recluso e suas ambições nucleares.
Trump reafirmou na sexta-feira estar disposto a encontrar Kim depois que autoridades sul-coreanas repassaram o convite no início deste mês. A Coreia do Norte até agora não reconheceu publicamente o convite.
"Os ministros de Relações Exteriores discutiram oportunidades e desafios para a continuidade dos esforços diplomáticos para alcançar uma solução pacífica para o conflito, bem como as relações bilaterais", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Suécia em um comunicado depois que Ri e Wallstrom encerraram suas conversas.
"A Suécia ressaltou a necessidade de a Coreia do Norte desmantelar o seu programa de armas nucleares e mísseis em conformidade com várias resoluções do Conselho de Segurança (da ONU)."
As negociações em Estocolmo inicialmente estavam programadas para serem concluídas na sexta-feira, mas foram estendidas até o fim de semana.
"O diálogo foi construtivo", disse uma fonte com conhecimento das discussões. "Deve ser visto como um sinal positivo de que a reunião foi estendida (até sábado)."
A Suécia é um dos poucos países que pode abrigar um encontro entre Trump e Kim. O país nórdico atua como representante diplomático na Coreia do Norte para os Estados Unidos e já ajudou na libertação de cidadãos norte-americanos detidos pela Coreia do Norte.
(Por Niklas Pollard, Simon Johnson e Johan Sennero)