(Reuters) - O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira, em suas primeiras declarações pública sobre a rebelião em um presídio de Manaus que deixou 56 mortos, que o motim foi um "acidente pavoroso" e que agentes estatais não tiveram "uma responsabilidade muito objetiva", uma vez que a administração da penitenciária é terceirizada.
Temer também reiterou, na abertura de reunião do Núcleo Institucional do governo com a presença de vários ministros, incluindo o da Justiça, Alexandre de Moraes, que a União vai intensificar seu papel na questão de segurança em apoio aos governos estaduais.
Segundo o presidente, serão construídos nos próximos anos mais cinco presídios federais para lideranças de grupos criminosos de alta periculosidade, e o governo vai investir 150 milhões de reais para a instalações de bloqueadores de celulares em prisões de todo o país.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)