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Tribunal Supremo da Libéria adia indefinidamente segundo turno das eleições

Publicado 06.11.2017, 13:24
Atualizado 06.11.2017, 13:33
Tribunal Supremo da Libéria adia indefinidamente segundo turno das eleições
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Nairóbi, 6 nov (EFE).- O Tribunal Supremo da Libéria adiou nesta segunda-feira a realização do segundo turno das eleições até que a Comissão Eleitoral faça uma investigação sobre as acusações de irregularidades e fraude no pleito formuladas por um dos candidatos, confirmou à Agência Efe a instituição.

O candidato do Partido pela Liberdade (PL), Charles Brumskine, que foi o terceiro mais votado no primeiro turno (9,6%), denunciou perante a Comissão que houve "graves irregularidades e fraude" durante a votação.

O presidente da Comissão, Jerome Koryoka, defendeu a integridade do processo e afirmou que a Comissão não é culpada "de maneira nenhuma" por uma prática eleitoral fraudulenta.

No entanto, o órgão eleitoral não abriu uma investigação como foi pedido, por isso Brumskine e o PL entraram com um recurso perante o Tribunal Supremo, que o deferiu e ordenou que a Comissão faça a apuração necessária para determinar se tais acusações têm fundamento.

A responsabilidade recai de novo sobre a Comissão, que deverá investigar "o mais rápido possível".

Caso Brumskine e o PL não concordem com os resultados da investigação, terão o direito de apelar novamente perante o Supremo, que em tal caso se encarregaria de realizar suas próprias investigações sobre as acusações de irregularidades e fraude.

A Comissão Eleitoral ordenou a suspensão da campanha dos dois candidatos que deviam concorrer às eleições: o ex-jogador George Weah, do Congresso pela Mudança Democrática (CCD), e o atual vice-presidente Joseph Boakai, do Partido da Unidade (PU).

Weah, que tem grande popularidade no país, já que é o único jogador africano em ganhar a Bola de Ouro (em 1995), venceu no primeiro turno com 38,4% dos votos, enquanto Boakai foi o segundo, com 28,8%.

Brumskine, que nas pesquisas aparecia como um dos candidatos com chances, é um antigo aliado que posteriormente se tornou inimigo político do sanguinário ex-presidente Charles Taylor (1997-2003), condenado por crimes de guerra e contra a humanidade durante a guerra civil de Serra Leoa (1991-2002), na qual ajudou os rebeldes desse país em troca de diamantes.

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