Pesquisa do PoderData realizada de 27 a 29 de janeiro de 2024 mostra que 17% dos eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acreditam que a corrupção “aumentou” desde o início do 3º mandato do petista. Para outros 24%, nada mudou.
Apesar disso, a maior parte (48%) dos que elegeram o atual chefe do Executivo diz que a corrupção “diminuiu” desde janeiro de 2023.
A percepção de corrupção é maior dentre os eleitores que dizem ter votado em Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente e principal opositor político do petista. Nesse grupo, 65% declaram que a corrupção “aumentou” desde que Lula tomou posse. A taxa daqueles que acreditam que a corrupção “diminuiu” e “ficou igual” nesse estrato é a mesma: 11%.
Essa é a 1ª vez que o questionamento é feito aos entrevistados pelo PoderData. No estrato geral da pesquisa, 39% dos brasileiros dizem que a corrupção “aumentou” no Brasil desde que Lula voltou ao Palácio do Planalto. Uma proporção menor dos entrevistados (30%) acredita que a corrupção “diminuiu” na atual gestão federal.
Leia mais sobre a opinião geral da população neste texto.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 27 a 29 de janeiro de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 229 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
METODOLOGIA
A pesquisa PoderData foi realizada de 27 a 29 de janeiro de 2024. Foram entrevistadas 2.500 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 229 municípios nas 27 unidades da Federação. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
As entrevistas foram realizadas por telefone (para linhas fixas e de celulares), por meio do sistema URA (Unidade de Resposta Audível), em que o entrevistado ouve perguntas gravadas e responde por meio do teclado do aparelho. O intervalo de confiança do estudo é de 95%.
Para facilitar a leitura, os resultados da pesquisa foram arredondados. Por causa desse processo, é possível que o somatório de algum dos resultados seja diferente de 100. Diferenças entre as frequências totais e os percentuais em tabelas de cruzamento de variáveis podem aparecer por conta de ocorrências de não resposta. Este estudo foi realizado com recursos próprios do PoderData, empresa de pesquisas que faz parte do grupo de mídia Poder360 Jornalismo.