O DPTC (Departamento de Polícia Técnico-Científica) do Estado do Amazonas montou uma força-tarefa para que os corpos das vítimas do acidente aéreo em Barcelos sejam identificados até o fim desta 2ª feira (18.set.2023). Segundo o governo estadual, integram o grupo profissionais do IML (Instituto Médico Legal) e do Instituto de Identificação do Amazonas.
A queda de um avião de pequeno porte no sábado (16.set) deixou 14 mortos na cidade de Barcelos, no interior do Amazonas –12 turistas e 2 tripulantes. Conforme o DPTC, entre os turistas que estavam a bordo, 5 eram de Goiás, 4 de Minas Gerais e os demais de São Paulo, Paraná, Roraima, Maranhão e Amazonas.
Os corpos chegaram a Manaus, capital do Estado, às 15h51 do domingo (17.set), depois de uma operação conjunta entre o Governo do Amazonas e a FAB (Força Aérea Brasileira). A Seas (Secretaria de Estado de Assistência Social) montou uma sala de apoio psicossocial aos familiares das vítimas na sede do IML.
Em entrevista a jornalistas no domingo (17.set), o secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Vinícius Almeida, falou sobre o trabalho imediato do governo.
“A partir do momento em que soubemos do acidente em Barcelos, de imediato, as forças de segurança que se encontravam no município passaram a agir”, declarou. “O governador Wilson Lima [União Brasil] determinou que nós instalássemos o comitê de crise e chamamos todos os integrantes do sistema de segurança: Polícia Militar, Bombeiros, Polícia Civil e DPTC para tomarmos as medidas iniciais de mandar equipe para o município”, completou.
O avião, um EMB-110 Bandeirante partiu de Manaus rumo a Barcelos. Chovia no momento do acidente. Em suas redes sociais, a Manaus Aerotáxi, dona do avião, disse que a segurança dos passageiros e tripulação é prioridade para a empresa. “Estamos certos de que a aeronave a tripulação envolvida no sinistro atendiam a todas as exigências da autoridade de aviação civil necessárias à aeronavegabilidade”, declarou.
A companhia de táxi aéreo afirmou estar comprometida com o esclarecimento do acidente e pediu “respeito à privacidade dos envolvidos”.
As investigações sobre as causas do acidente serão realizadas pela Polícia Civil do Amazonas e pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
“Um dos eixos de ação da Força Aérea foi enviar uma equipe de militares altamente qualificados para fazer os lançamentos de todos os detalhes e dados necessários para que, então, a Força Aérea possa efetuar o relatório de acidente, enumerando os fatores contribuintes visando, assim, evitar que acidentes como esse ocorram no futuro”, falou no domingo (17.set) o comandante do 7ª Comar (Comando Aéreo Regional), David Alcoforado.
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