🧐 ProPicks IA de Outubro está agora atualizada! Veja a lista completa de açõesAções escolhidas por IA

Argentina tem cerca de 300 voos cancelados desde anúncio de greve

Publicado 24.01.2024, 10:22
Argentina tem cerca de 300 voos cancelados desde anúncio de greve

A greve geral convocada para esta 4ª feira (24.jan.2024) pela CGT (Confederação Geral do Trabalho), uma das maiores centrais sindicais da Argentina, fez com que a Aerolíneas Argentinas cancelasse 295 voos e reprogramasse outros 26. A medida, segundo o Clarín, afetará 20.000 passageiros. O jornal argentino estimou que a estatal terá prejuízo de cerca de US$ 2,5 milhões (R$ 12,3 milhões na cotação atual) com as remarcações e cancelamentos.

A princípio, o número de voos cancelados era menor. Mas, no começo desta 4ª feira (24.jan), a Asociación del Personal Aeronáutico, sindicato que representa os profissionais que atuam no solo (auxiliando no embarque/desembarque e em balcões de aeroportos, por exemplo) informou que ampliaria sua adesão à greve.

Os manifestantes são contra o pacote reforma proposto pelo governo do presidente Javier Milei, que está sendo discutido pelos congressistas. Será realizado um ato em frente ao Congresso, no centro de Buenos Aires, e estão programadas marchas em todo o país. A greve de 12h (do meio-dia à meia-noite) afetará o funcionamento de diversos serviços, como o de transportes, bancos e correios.

O pacote de reformas é chamado de “Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos”, mas é conhecido como “Lei Ônibus”. O texto declara “emergência pública em questões econômicas, financeiras, fiscais, previdenciárias, de segurança, de defesa, tarifárias, energéticas, de saúde, administrativas e sociais até 31 de dezembro de 2025”, com possibilidade de prorrogação por mais 2 anos.

O documento também estabelece um artigo que ratifica o DNU (Decreto de Necessidade e Urgência), superpacote de desregulamentação da economia anunciado em 20 de dezembro. O anúncio resultou em protestos no país.

“SEM SENTIDO”, DIZ GOVERNO

O porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni, disse que a paralisação é “sem sentido”. Segundo ele, o sindicato estava “dormindo” durante os anos do governo, de Alberto Fernández, anterior e “acordou” assim que Milei tomou posse, em dezembro. A última greve geral convocada pelo sindicato foi em 29 de maio de 2019, no final do governo de Mauricio Macri e antes das eleições nas quais o então presidente concorreu com Fernández e perdeu.

“Não compreendemos muito bem o que querem mudar quando tudo está dentro da lei”, disse a jornalistas na Casa Rosada. Segundo ele, a CGT “está do lado errado da história” e atua “contra” os trabalhadores.

“Se há alguém que perdeu nas últimas décadas foram os trabalhadores”, afirmou. “Deixem triunfar a liberdade. Quem quiser ir trabalhar, que o faça. E quem quiser parar, que o faça, sem complicar a vida dos restantes e sem esperar que os outros se adaptem a algo que a maioria não concorda”, completou.

A ministra da Segurança, Patricia Bullrich chamou os sindicalistas de “mafiosos”. Em publicação feita nesta 4ª feira no X, e repostada por Milei, ela escreveu: “Sindicalistas mafiosos, gestores da pobreza, juízes cúmplices e políticos corruptos, todos defendendo os seus privilégios, resistindo à mudança que a sociedade decidiu democraticamente e que o presidente Milei lidera com determinação. Não há greve que nos pare, não há ameaça que nos intimide”.

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.