Um estudo da Universidade Presbiteriana Mackenzie indicou que a liberdade econômica cresceu no Brasil. A nota média do conjunto das unidades da Federação do Brasil subiu de 4,06 em 2020 para 4,38 em 2021, informação mais recente.
A instituição de Ensino diz que o ranking é encabeçado por São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. As piores posições são de Roraima, Tocantins e Piauí. Eis a íntegra dos dados (PDF – 14 MB).
O indicador varia de 0 a 10. Quanto mais próximo da nota máxima, melhor a avaliação. A nota do Brasil continua abaixo de 5.
“Os Estados com maior grau de liberdade econômica são aqueles que apresentam as menores taxas de tributação, maior liberdade no mercado de trabalho e o menor peso dos gastos do governo na economia”, diz a Mackenzie em texto à imprensa.
As unidades da Federação com maior nota tendem a ter indicadores econômicos melhores, como PIB (Produto interno bruto) per capita e menor desemprego.
A base de cálculo para a nota se baseia em 3 critérios para os Estados:
1) gasto dos governos locais;
2) regulamentação e liberdade nos mercados de trabalho;
3) carga tributária nas unidades.
A melhora na média nacional foi puxada especialmente pelo 1º tópico, que teve a nota elevada de 5,85 para 6,50. O 2º também cresceu: de 5,02 para 5,55. A avaliação da carga tributária foi a única que diminuiu. Passou de 1,30 para 1,09.
Leia abaixo quem foram os professores responsáveis pelo estudo da Mackenzie:
- Vladimir Fernandes Maciel;
- Ulisses Monteiro Ruiz-de-Gamboa;
- Julian Alexienco Portillo.
- Felipe Alves Achnitz;
- Gabriel Cardassi Grillo.