A Câmara Brasileira do Livro (CBL) manifestou apoio à reforma tributária e defende que o projeto seja aprovado da forma como foi desenhado pela Câmara. Para o vice-presidente da CBL, Luciano Monteiro, a indústria do livro deve registrar crescimento nos próximos anos impulsionado por um ambiente regulatório mais simplificado com a aprovação da nova legislação.
"O nosso setor tem um papel muito grande dentro da indústria cultural e há bastante otimismo da nossa parte com a reforma tributária. Entendemos que há possibilidade de crescimento para o nosso segmento nos próximos anos em função de um ambiente regulatório e fiscal mais equilibrado, além da manutenção do nosso status tributário" afirmou Monteiro.
A indústria do livro tem imunidade tributária garantida pelo artigo 150 da Constituição e era beneficiado pela isenção na cobrança de contribuições de PIS e Cofins. Apesar da unificação dos impostos, o novo IBS manteve a alíquota zero para o segmento.
A CBL representa editores, livreiros e distribuidores e se manifestou de forma conjunta com outras entidades, como a Abraspe (Associação Brasileira de Sistemas de Ensino e Plataformas Educacionais), Abrelivros (Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros.
Em carta conjunta, as associações defenderam a necessidade de aprovação da reforma tributária. "É preciso dar esse passo para que o país encontre melhores caminhos de crescimento e, assim, poder avançar para mais justiça social", diz um trecho da carta.