Vestir verde-amarelo está mais do que liberado no gabinete de transição do governo nesta quinta-feira, 24. Por algumas horas, a partir das 16h, as atenções da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vão se voltar para a estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, em partida contra a Sérvia, no Catar.
No Centro Cultural Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) (CCBB), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenadores da transição, vão assistir ao jogo em um telão improvisado no teatro. Haverá distribuição de pipoca e guaraná.
A ideia inicial era ter Lula participando da torcida. Mas o petista desistiu da viagem a Brasília por recomendações médicas, após passar por uma cirurgia na laringe, e verá a partida de sua casa, em São Paulo. Apesar da ausência, o presidente eleito "entrou no clima" já, pelo menos em suas redes sociais.
Políticos aliados de Lula, servidores técnicos e voluntários foram convidados para acompanhar o jogo no telão do CCBB. Petistas prometem vestir a "amarelinha", uma versão da camisa da Seleção feita pelo PT. O uniforme oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), adotado por bolsonaristas, não está vetado.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) espalharam nas redes sociais um apelo a torcedores contrários a Lula para que levem ao Estádio Lusail, no Catar, faixas e cartazes em inglês denunciando uma fraude não existente nas eleições, conforme atestaram várias auditorias. Manifestações de protesto são vetadas pela Fifa.