A ministra da Gestão e Inovação em Serviço Públicos, Esther Dweck, anunciou nesta 6ª feira (29.set.2023) que o Concurso Nacional Unificado ofertará pelo menos 6.590 vagas em 2024. Segundo o ministério, as provas serão realizadas até março do próximo ano.
Há um impacto estimado de R$ 2 bilhões anualizados. Esses valores, no entanto, dizem respeito à abertura de 9.116 cargos efetivos, autorizada pelo ministério. Eis a íntegra da apresentação (PDF – 477 kB).
Os valores já estão previstos no Orçamento de 2024. Segundo Dweck, 20 órgãos do governo com autorização de concurso aderiram ao certame.
“Grupamento é por carreira, não por ministério. Um ministério pode participar de mais de um grupamento”, declarou em entrevista a jornalistas.
O prazo para que assinem o termo de adesão será a próxima 6ª feira (6.out). “Hoje era o prazo de adesão do indicativo dos órgãos. No decreto, vai ter um termo de adesão que será assinado”, disse a ministra.
De acordo com a ela, não há uma estimativa fechada para o custo de realização do concurso. Dweck disse que “depende do número de candidatos, número de salas”.
O concurso será aplicado simultaneamente em até 180 cidades brasileiras, de todas as regiões. A ministra enfatizou que as provas serão feitas em um único dia.
“A prova é em um dia só, mas tem duas etapas no mesmo dia. Uma etapa que é igual para todas as carreiras e uma etapa específica”.
Dweck destacou a entrada do município de São Gabriel da Cachoeira (AM) para facilitar o acesso de parte da população indígena. Ela também disse que a região Nordeste terá o maior número de cidades.
Pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o decreto que cria o Concurso Nacional Unificado.
DEFICIT DO FUNCIONALISMO
A ministra Esther Dweck também disse que a realização do novo concurso “não resolve, mas ajuda” a reduzir o deficit no quadro do funcionalismo. Ela reforçou que “autorizou uma quantidade enorme” de vagas.