O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste e o Banco Mundial, com a presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinaram na 2ª feira (25.set.2023), em Brasília, um memorando de entendimento para desenvolver áreas consideradas chave em sustentabilidade nos 9 Estados integrantes do grupo (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).
Ficou estabelecido que o Banco Mundial vai assessorar os Estados em um plano de transição energética, que se desdobrar em planos locais com operações de financiamento. Esse protocolo de intenção é um 1º passo para promover, de forma mais ampla, a transição energética na região.
A parceria pretende financiar, sobretudo, projetos relacionados ao desenvolvimento do hidrogênio de baixo teor de carbono, o chamado hidrogênio verde. Também inclui geração de energia eólica; preservação do bioma da caatinga; exploração de eventuais oportunidades de projetos nas áreas de energia solar, água e saneamento; engajamento comunitário; e desenvolvimento digital.
“Sabemos do potencial que a Região Nordeste tem para a geração de energias limpas e renováveis. E neste momento de transição energética, nossa região poderá ser a grande protagonista da produção de hidrogênio verde. Entretanto, é preciso que tudo isso aconteça de forma harmônica e regulamentada”, disse o governador da Paraíba e presidente do Consórcio Nordeste, João Azevêdo (PSB).
O governador comemorou a contribuição da instituição internacional: “O Banco Mundial colocará toda a sua expertise à disposição do Consórcio Nordeste e a troca de experiência com as ações e projetos, já em andamento por parte de cada Estado, fará com que a gente tenha condições de estabelecer um caminho seguro e sustentável, que possa gerar, acima de tudo, a riqueza que a região precisa, mas com inclusão social para que essa riqueza, verdadeiramente, chegue à ponta”.
O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, reconheceu que o país tem grandes oportunidades de se tornar um líder global na transição energética. Para isso, a instituição vai compartilhar suas experiências em projetos do tipo realizados pelo mundo.
“Nós temos a confiança de que podemos compartilhar nossas experiências com outros projetos, em outros países, com os Estados do Nordeste do Brasil para ajudar o país a atingir níveis de crescimento e de produtividade mais altos”, afirmou Zutt.
Com informações da Agência Brasil.