O saldo de crédito no Brasil subiu 1,1% em agosto, segundo o BC (Banco Central). Essa foi a maior alta mensal desde dezembro de 2022, quando avançou 1,5%. Eis a íntegra do relatório (PDF – 277 kB).
O volume de crédito com recursos livres –aqueles negociados no mercado– avançou 0,7% em agosto. Já o saldo com recursos direcionados –que têm subsídios– cresceu 1,7%.
O estoque de financiamentos às pessoas físicas avançou 1,3% no mês, enquanto às pessoas jurídicas teve alta de 0,9%.
JUROS E SPREAD
Ao considerar os financiamentos com recursos livres, a taxa média de juros caiu 0,3 ponto percentual em agosto e passou de 43,8% para 43,5% ao ano. A queda foi maior entre os empréstimos das pessoas físicas. As taxas recuaram 0,6 ponto percentual, de 58,3% para 57,7% ao ano.
Já os juros às pessoas jurídicas recuaram 0,4 ponto percentual em agosto, de 23% para 22,6%.
O spread bancário – diferença entre a taxa que os bancos para captar dinheiro e os juros cobrados dos clientes– caiu 0,2 p.p., de 32,5 p.p. para 32,3 p.p. Os dados são de créditos com recursos livres.