O diplomata Alberto da Costa e Silva morreu na madrugada deste domingo (26.nov.2023), aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Alberto foi um dos maiores intelectuais brasileiros da atualidade e integrou a ABL (Academia Brasileira de Letras).
Além de diplomata, Alberto foi poeta, memorialista e historiador ao longo de sua trajetória profissional. O intelectual também era especialista na cultura e na história da África. No continente, ele foi embaixador na Nigéria e em Benin. Também colecionou passagens pelas embaixadas de Portugal, Colômbia e Paraguai.
Ao todo, Alberto conta com mais de 40 livros em seu nome, desde obras infanto-juvenis até ensaios e antologias. Ele integrou a ABL em 2004, quando ocupou a 9ª cadeira da academia.
O diplomata passou pela presidência da ABL de 2002 a 2003, além de ter sido secretário-geral, primeiro-secretário e diretor das bibliotecas do grupo.
Alberto também recebeu, em 2014, o Prêmio Camões por seus trabalhos sobre a história africana. Em 2003, já havia ganhado o Prêmio Juca Pato.
Alberto da Costa e Silva deixa 3 filhos, além de 7 netos e uma bisneta. O corpo dele será cremado na 2ª feira (27.nov.2023), sem velório e em uma cerimônia fechada para a família.
LULA LAMENTA
Em nota, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte da Alberto da Costa e Silva, a quem definiu como “um dos mais importantes conhecedores da África no Brasil”.“Meu abraço solidário aos filhos, netos e todos os familiares de um dos mais importantes intelectuais brasileiros no século XX”, escreveu.