O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse neste domingo (12.nov.2023) que o governo irá oferecer o suporte necessário para as 32 pessoas (22 brasileiros e 10 palestinos) que estão vindo de Gaza para o Brasil. Eles terão acesso a abrigos, documentos, permissão de trabalho e ao SUS (Sistema Único de Saúde).
“Na chegada ao Brasil, há todo um esquema de recepção e depois de contato com familiares ou com outras famílias de origem palestina que queiram recebê-los. Existe também a disponibilização de abrigos onde ficarão hospedados até o momento necessário”, afirmou o chanceler em fala a jornalistas em Brasília.
“O Ministério do Desenvolvimento Social, junto com a Casa Civil, tem esse sistema de apoio, de acolhimento, que será disponibilizado identidade, permissão de trabalho, acesso ao SUS, acesso à toda rede de apoio social para os refugiados”, disse Vieira.
A previsão é que o avião com os repatriados pouse em Brasília por volta das 23h30 de 2ª feira (13.nov). O grupo ficará abrigado por 2 dias na capital federal em uma estrutura da FAB (Força Aérea Brasileira) antes do acolhimento pelas famílias.
Eles receberão suporte por tempo indeterminado. “Estamos preparados para o tempo que for necessário para que essas pessoas possam se integrar ao nosso país. Não há prazo limite fixado. Estamos prontos para recebê-los da melhor forma. Eles ficarão em um local com longa experiência de acolhimento de refugiados da forma mais completa, mais digna, sem prazo”, afirmou o secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Augusto de Arruda Botelho, em nota.
Vieira afirmou que o esforço para repatriação dos brasileiros foi feito pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Todo esforço para libertação dos brasileiros, todos, desde o início, desde o dia 7, foi feito pelo governo do presidente Lula, por instrução dele, com acompanhamento diário. Eu fui o interlocutor com todos os países envolvidos, e foi isso que resultou na conclusão exitosa desse acordo. Isso é o eu posso dizer e é o que existe”, disse o ministro.
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