Israel e o Hamas levantaram preocupações sobre as listas de reféns israelenses e prisioneiros palestinos que serão libertados nesta 2ª feira (27.nov.2023), último dos 4 dias do cessar-fogo acordado na semana passada e que entrou em vigor na 6ª (24.nov). Segundo a agência Reuters, o Qatar, que mediou o acordo, está trabalhando para resolver a questão.
No X (antigo Twitter), o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse na manhã desta 2ª feira (27.nov) que a lista de reféns israelenses a serem libertados pelo Hamas está “sendo avaliada”.
Pelo acordo, o Hamas se comprometeu a libertar cerca de 50 reféns em 4 dias de pausas nos conflitos. Em contrapartida, Israel soltaria 150 prisioneiros palestinos. A trégua possibilita também a entrada de caminhões com ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Conforme a Al Jazeera, a Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia, disse que Qatar, Egito, EUA, UE (União Europeia) e a Espanha estão trabalhando para prolongar o acordo de cessar-fogo.
Eilon Levy, porta-voz do governo de Israel, disse que o Hamas estava ciente da vontade de Tel Aviv de prolongar a trégua em troca da libertação de mais prisioneiros detidos na Faixa de Gaza. Levy afirmou que Israel concederá um dia de cessar-fogo para cada 10 reféns libertados. Segundo ele, 184 israelenses ainda estão detidos na região, incluindo 14 estrangeiros e 80 israelenses com dupla nacionalidade.
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