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Lindbergh critica articulação do governo e cobra posição “mais firme”

Publicado 14.12.2023, 18:28
© Reuters.  Lindbergh critica articulação do governo e cobra posição “mais firme”

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) cobrou nesta 5ª feira (14.dez.2023) que a articulação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “fale mais firme e com autoridade” com a cúpula do Congresso Nacional e partidos aliados para reverter o enfraquecimento do Executivo perante o Legislativo. Para o deputado, o governo errou no início do ano ao não ter formado um bloco com os partidos da base aliada na Câmara e disse que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), impõe a sua pauta de interesse “aos gritos”.

“Alguma coisa errada está acontecendo na negociação, com os nossos negociadores. Tem que ter mais firmeza. Lira está ganhando no grito. Nas reuniões de líderes ele impõe a pauta dele […] Acho que tem que ter alguém que fale mais firme, com autoridade ali”, disse o deputado em entrevista ao Poder360.

Assista à íntegra da entrevista (32min40s):

Nesta 5ª feira (14.dez), o Congresso impôs derrotas importantes ao Planalto e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao derrubar os vetos presidenciais ao arcabouço fiscal e ao fim da desoneração da folha de 17 setores da economia. E a CMO (Comissão Mista de Orçamento) aprovou na 4ª feira (13.dez) o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) com o montante de R$ 49 bilhões destinados a emendas e com o cronograma de empenho dos valores.

“É um parlamentarismo orçamentário. É a melhor forma de definir o que está acontecendo. Mas não é só isso […] É uma semana trágica. Além dos ministérios, o governo liberou R$ 10 bilhões [em emendas]. Para que está servindo isso? Tem que ter outro tipo de relação”, disse.

Como o Poder360 mostrou, o pagamento de emendas parlamentares atingiu um novo ápice nesta semana. Segundo o sistema Siga Brasil, o governo Lula desembolsou nos dias 11 e 12 de dezembro um recorde para apenas 48 horas de R$ 9,9 bilhões em emendas ao Orçamento propostas por deputados e senadores.

Com isso, o governo chega a R$ 39 bilhões pagos em emendas no ano de 2023. O valor inclui restos a pagar de emendas que haviam sido apresentadas por congressistas em mandos anteriores.

Apesar de criticar a articulação do governo, Lindbergh afirmou que o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, “está se esforçando muito” e é “um cara que tenta manter uma posição de diálogo”.

Para o deputado, porém, o governo errou ao ter cedido a Lira, no início do ano, e não ter montado um bloco com os partidos aliados na Câmara.

“Lira queria manter o mesmo tipo de relação que tinha com [Jair] Bolsonaro. A terceirização da relação política nele. A gente teria a nossa base, teria uns 200 votos e conversaria com Lira. Esse foi o erro originário que estamos pagando um preço caro”, disse.

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