O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), abriu a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que decreta estado de emergência no País para respaldar a concessão e ampliação, pelo governo de Jair Bolsonaro, de uma série de benefícios sociais às vésperas da eleição. Depois, os deputados ainda devem analisar dois destaques ao texto-base.
Para garantir o quórum de deputados da base governista e impedir a oposição de emplacar mudanças no texto, Lira fez uma manobra e permitiu que os parlamentares votassem de forma virtual, por meio de um aplicativo.
Com isso, a Câmara rejeitou todos os destaques apresentados no primeiro turno e a tendência é que ocorra o mesmo no segundo. Ao recusar as sugestões de mudanças ao texto-base, os deputados evitaram tornar a parcela de R$ 600 do Auxílio Brasil permanente, impediram a retirada do limite de R$ 26 bilhões para gastos com o programa social e mantiveram o estado de emergência - incluído para blindar o presidente Jair Bolsonaro (PL) de punições da Lei Eleitoral, que proíbe a concessão de benesses às vésperas da eleição, exceto em casos de calamidade pública e estado de emergência.