Michelle diz que “tríade da maldade” persegue Bolsonaro

Publicado 06.09.2025, 10:40
© Reuters Michelle diz que “tríade da maldade” persegue Bolsonaro

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse que a “tríade da maldade nacional”, amparada “por uma narrativa absurda de golpe de Estado”, vem “quebrando todas as regras”, “pisoteando” as leis brasileiras, cometendo “todo o tipo de abusos” e “retirando as liberdades do povo”. Segundo ela, “tudo isso com o argumento” de “proteger a democracia”.

A ex-primeira-dama afirmou que essa “tríada da maldade” é composta pelo Planalto, por “alguns juízes” do STF (Supremo Tribunal Federal) e pela “grande mídia parceira”. As declarações de Michelle foram feitas em nota enviada na 6ª feira (5.set.2025) ao programa “Pleno Time”, do site Pleno News.

Michelle enviou o texto no momento em que seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enfrenta julgamento no STF por tentativa de golpe de Estado.

O Brasil está acompanhando de perto a peça de ficção que está sendo todo esse processo de julgamento que começou nessa semana no STF contra o meu marido e todos os outros perseguidos políticos pelo atual regime”, disse a ex-primeira-dama.

A tríade da maldade nacional –Planalto, alguns juízes do Supremo e a grande mídia parceira–, amparada por uma narrativa absurda de golpe de Estado, vem quebrando todas as regras, pisoteando as nossas leis, cometendo todo tipo de abusos e retirando as liberdades do povo. Tudo isso com o argumento de que estão fazendo isso para proteger a democracia”, afirmou.

Michelle classificou o julgamento como um “espetáculo de horrores” e o comparou “àqueles processos que foram conduzidos” por Josef Stalin na Rússia e que “tinham como objetivo eliminar opositores e consolidar o seu poder absoluto por meio de torturas, confissões forçadas, fraudes nos processos, prisões em campos de concentração e outras maldades que culminavam na morte das vítimas”.

A ex-primeira-dama citou “práticas semelhantes a torturas psicológicas” no processo que culminou no julgamento no STF, “aparentemente com a finalidade de arrancar confissões e delações”.

Michelle disse: “Os julgamentos de Moscou poderiam ser facilmente chamados julgamentos de Brasília, porque assim como aqueles, este também tem o objetivo de eliminar opositores políticos do regime, em especial o meu marido, e de consolidar o poder absoluto de pessoas que odeiam o Brasil e o povo brasileiro, pois só pensam em atingir os próprios interesses e manter as suas regalias”.

As decisões judiciais tomadas no caso, segundo ela, “são absurdas e próprias de ditaduras”. Ela afirmou que há uma tentativa de “disfarçá-las como se fossem para proteger a democracia”.

A ex-primeira citou despacho “cheio de lacunas” do ministro do STF Alexandre de Moraes que impediu Bolsonaro de dar entrevistas. Para ela, a medida é uma “mordaça virtual”.

“Depois, avançaram para uma prisão domiciliar totalmente questionável. E agora, atendendo ao pedido da parceria composta pelo líder do PT e pelo petista na PF, mandou colocar policiais dentro da minha residência, uma violação clara da Constituição que diz que a casa é asilo inviolável”, disse.

Isso nada mais é do que uma espécie de tortura psicológica e uma medida para humilhar ainda mais ao meu marido e à nossa família. Essas pessoas querem eliminar Bolsonaro e também o bolsonarismo, de todas as formas possíveis”, declarou.

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