

Por favor, tente outra busca
Últimas Notícias
O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) recorreu na 4ª feira (20.set.2023) da decisão do ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), que anulou todas as provas obtidas por meio do acordo de leniência da Odebrecht (atual Novonor) usadas nas acusações e condenações resultantes da Operação Lava Jato.
Em 6 de setembro, Toffolli invalidou as provas tomando como base a Operação Spoofing, que investigou mensagens entre o ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, e integrantes do MPF (Ministério Público Federal). Nas conversas, eles supostamente combinavam como agir em processos da operação.
Na decisão, o ministro do Supremo afirmou que a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi uma “armação” e “um dos maiores erros judiciários da história do país”. Toffoli listou a falta de um acordo formal entre os motivos para anular as provas. Eis a íntegra do texto (PDF – 806 kB).
O procurador-geral de Justiça do MP-SP, Mario Sarrubbo, argumentou no recurso que as provas obtidas no acordo de leniência integram diversas ações e investigações que envolvem a empreiteira, “o que deixa patente o prejuízo impingido ao recorrente pela decisão do ministro do STF”.
Em comunicado, a instituição afirmou ter utilizado dados de sistemas da Odebrecht em acordos realizados diretamente com a empreiteira a partir de 2017 e que receia que essas informações também possam ser afetadas pela decisão de Toffolli.
Nas investigações, a operação desvendou um esquema de corrupção em que executivos da Odebrecht pagavam propinas a políticos e funcionários públicos para obter obras, garantindo a preferência de processos e contratos. Marcelo Odebrecht, então presidente e herdeiro da companhia, foi preso em junho de 2015.
Além do Brasil, a Odebrecht também foi condenada a pagar multa nos Estados Unidos e na Suíça.
Na América Latina, esquemas de suborno e propina da empreiteira também foram identificados em Argentina, Colômbia, República Dominicana, Venezuela, Guatemala, Equador, México, Panamá e Peru. Na África, em Angola e Moçambique.
A Odebrecht firmou 2 acordos de leniência no Brasil:
A decisão do Supremo diz respeito ao acordo firmado pela empreiteira com o MPF, em 2016. Esse episódio não contou com a participação da AGU e da CGU.
Até março de 2017, 77 executivos da gigante da construção civil assinaram delações premiadas, provocando alvoroço no cenário político nacional. Os depoimentos foram usados nas condenações resultantes da Lava Jato.
Tem certeza de que deseja bloquear %USER_NAME%?
Ao confirmar o bloqueio, você e %USER_NAME% não poderão ver o que cada um de vocês posta no Investing.com.
%USER_NAME% foi adicionado com êxito à sua Lista de bloqueios
Já que acabou de desbloquear esta pessoa, você deve aguardar 48 horas antes de bloqueá-la novamente.
Diga-nos o que achou desse comentário
Obrigado!
Seu comentário foi enviado aos moderadores para revisão
Adicionar comentário
Nós o incentivamos a usar os comentários para se engajar com os usuários, compartilhar a sua perspectiva e fazer perguntas a autores e entre si. No entanto, a fim de manter o alto nível do discurso que todos nós valorizamos e esperamos, por favor, mantenha os seguintes critérios em mente:
Os autores de spam ou abuso serão excluídos do site e proibidos de comentar no futuro, a critério do Investing.com