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“No momento, Maduro não tem oposição”, diz Bolsonaro sobre eleições

Publicado 28.01.2024, 19:59
“No momento, Maduro não tem oposição”, diz Bolsonaro sobre eleições

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste domingo (28.jan.2024) que, “no momento”, a Venezuela não tem oposição. Criticou a decisão da Suprema Corte do país de tornar inelegível María Corina Machado, líder da oposição ao presidente Nicolás Maduro. Disse que a Corte é “dele”, em referência ao líder venezuelano.

Segundo Bolsonaro, a situação na Venezuela tem relação com o “futuro” no Brasil. Afirmou que, mesmo com Maduro dando sinais de eleições justas, tornou a oposição inelegível por 15 anos. Disse que o motivo da inelegibilidade de Corina é um “absurdo” e que o governo do país “tira da frente as candidaturas que podem fazer sombra ao atual mandatário”.

O ex-presidente participou neste domingo (28.jan.2024) de “Super Live: Organização de Base e Ocupação de Espaços”, transmitida no canal do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Também participaram o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Bolsonaro afirmou que estava com saudade desse “contato” com eleitores.

ENTENDA O PROCESSO

A Suprema Corte venezuelana considerou “sem mérito” a reclamação da ex-deputada. A Câmara Político-Administrativa do TSJ validou os argumentos da Controladoria Geral da Venezuela que a acusava de participar de uma “trama de corrupção” encabeçada pelo ex-autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, que incluía pedidos de sanções ao país.

Segundo o documento:

  • María Corina Machado agiu em conivência com Juan Guaidó. O político é chamado de “usurpador”;
  • a política solicitou a aplicação de sanções e bloqueio econômico que causaram “danos à saúde venezuelana“;
  • o bloqueio solicitado por Corina, junto a Guaidó, foi responsável pelo desvio de US$ 4 bilhões do país, que estariam retidos no sistema bancário internacional;
  • por causa do desvio, o país não teria conseguido adquirir vacinas infantis, doses de insulina e medicamentos antirretrovirais para o tratamento de pacientes com aids.

O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela também responsabiliza Corina por “irregularidades administrativas” que teriam sido cometidas quando era deputada. A líder da oposição nega todas as acusações.

Em 2015, a opositora de Maduro já havia sido impedida por 1 ano por participar “como embaixadora alternativa” do Panamá durante uma reunião da OEA (Organização dos Estados Americanos). À época, ela denunciou supostas violações dos direitos humanos durante protestos contra Maduro. A informação é da AFP.

ACORDO DE BARBADOS

María Corina Machado afirmou que a decisão da Suprema Corte venezuelana é uma forma do regime do presidente de acabar com o Acordo de Barbados.

“Maduro e o seu sistema criminoso escolheram o pior caminho para eles: eleições fraudulentas”, disse em publicação no X (ex-Twitter) na 6ª feira (26.jan).

O Acordo de Barbados é formado por uma série de pactos firmados pelo governo venezuelano e pela oposição do país para a promoção de eleições limpas e justas em 2024. Foi firmado em 17 de outubro de 2023 em Bridgetown, capital de Barbados, com a presença das delegações dos seguintes países:

  • Noruega;
  • Rússia;
  • Holanda;
  • Colômbia;
  • México;
  • Estados Unidos;
  • Barbados.

O acordo resulta de diálogos promovidos por vários países, incluindo o Brasil.

Foi fechado um tratado pelo governo e pela oposição para tornar possível a revisão das inelegibilidades a cargos públicos. Esse acordo determinava que cada pessoa considerada inelegível poderia apresentar um recurso ao TSJ até 15 de dezembro contra a medida. Foi nesse contexto que Corina recorreu à Corte em dezembro.

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