Últimas horas! Economize até 50% no InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

PF suspeita de 'conluio' e diz que cúpula da Abin de Lula dificultou investigação

Publicado 25.01.2024, 17:59
© Reuters PF suspeita de 'conluio' e diz que cúpula da Abin de Lula dificultou investigação

A investigação da Polícia Federal (PF) que coloca a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no centro de suspeitas de monitoramento ilegal para atender a interesses do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode respingar na atual gestão do órgão. A PF afirma que membros da cúpula da agência, nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tentaram dificultar a apuração e sugere que eles podem ter agido em "conluio" com servidores investigados. A Abin ainda não se manifestou.

Segundo a PF, a pretexto de proteger informações "sensíveis", a Abin estaria dificultando acesso a dados necessários ao avanço da investigação. Para a Polícia Federal, a cúpula da agência estaria preocupada, na verdade, com a exposição da espionagem clandestina de autoridades.

"A preocupação de 'exposição de documento' para segurança das operações de 'inteligência', em verdade, é o temor da progressão das investigações com a exposição das verdadeiras ações praticadas na estrutura paralela, anteriormente, existente na Abin", diz um trecho do relatório enviado pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF) na Operação Vigilância Aproximada.

A PF crava que a conduta prejudicou a investigação. "A direção atual da Abin realizou ações que interferiram no bom andamento da investigação sem, contudo, ter sido possível identificar o intento das ações."

No relatório enviado ao STF, a Polícia Federal narra que o então diretor da Abin, Alessandro Moretti, que sucedeu Alexandre Ramagem no comando na instituição, ainda no governo Bolsonaro, se reuniu com servidores em março do ano passado e afirmou que a investigação tinha "fundo político e iria passar".

O atual chefe da agência, o delegado Luis Fernando Corrêa, estava presente na reunião, segundo a PF. Ele ainda não havia tomado posse como diretor da Abin. Corrêa é nome de confiança de Lula e foi diretor-geral da Polícia Federal no segundo mandato do petista.

Outro membro da cúpula da Abin que estaria no encontro é Paulo Maurício Fortunato, secretário de Planejamento da Agência Brasileira de Inteligência, afastado do cargo pelo STF na investigação.

A PF ouviu dos investigados que a direção atual da Abin teria se comprometido a "construir uma estratégia em conjunto" e "convencer o pessoal que há apoio lá de cima".

COM A PALAVRA, A ABIN

A reportagem entrou em contato com a Abin e ainda aguardava uma resposta até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestação.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.