A PGR (Procuradoria Geral da República) ampliou, nesta 2ª feira (11.set.2023), a denúncia apresentada ao STF contra 31 investigados pelos atos extremistas do 8 de Janeiro. Afirma que os investigados também devem virar réus por deterioração de patrimônio tombado.
Os acusados já foram denunciados por 4 crimes (leia mais abaixo) depois de serem detidos no acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. Os laudos periciais produzidos pela Polícia Federal indicaram que os acusados participaram efetivamente dos atos de vandalismo.
Se o pedido de PGR for aceito pelo Supremo, os acusados passariam a responder por 5 crimes:
- associação criminosa;
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado pela violência;
- deterioração de patrimônio tombado.
Durante os atos, foram encontrados pelos peritos da PF meias, camisas, toalha de rosto, batom, barras de metal, garrafas de água, latas de refrigerante, bitucas de cigarro e marcas de sangue.
Segundo o subprocurador da República Carlos Frederico Santos, responsável pela investigação, as provas comprovam que os acusados também devem responder pela execução dos atos.
“Com essas provas, é possível dizer com segurança que, mesmo que essas pessoas não tenham sido detidas em flagrante no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto ou no STF, elas estiveram nesses locais e atuaram como executoras dos crimes multitudinários”, disse Santos.
O Supremo vai julgar na 4ª feira (13.set) os primeiros acusados de participação nos atos golpistas.
Com informações da Agência Brasil.