O presidente da CPI do MST na Câmara, deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), lamentou nesta 5ª feira (21.set.2023) o colegiado não ter sido prorrogado por mais dias. Instalada em 17 de maio, a CPI deveria ter sido encerrada em 14 de setembro. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), porém, prorrogou os trabalhos em uma semana.
“Essa CPI foi muito produtiva e isso estará no relatório. Infelizmente, o único ponto negativo ao meu ver, é a gente não ter conseguido prorrogar. Com certeza, quebras de sigilos e outros requerimentos seriam de grande valia para esse processo”, disse Zucco antes da leitura do relatório final do relator Ricardo Salles (PL-SP).
A CPI do MST vota nesta 5ª feira o parecer final de Ricardo Salles. A sessão começou às 8h. Eis a íntegra do parecer aprestado pelo deputado (PDF – 6MB). Salles não solicita o indiciamento do deputado Valmir Assunção (PT-BA), como estava previsto.
Instalada em 17 de maio, a proposta da CPI foi apresentada por deputados da oposição depois que invasões de terras foram registradas em áreas do sul da Bahia e em Goiás, em março. O colegiado mirou nomes aliados históricos de Lula, dentre eles José Rainha (da FNL) e João Pedro Stédile (do MST).
A comissão também ouviu G. Dias e aprovou a convocação de Rui Costa (Casa Civil). O requerimento, porém, foi anulado posteriormente por decisão de Arthur Lira. A CPI é temporária e deve concluir os trabalhos sem pedir a sua prorrogação.