Bernardo Arévalo tomou posse como presidente da Guatemala na madrugada desta 2ª feira (15.jan.2024), depois de horas de atraso na cerimônia por causa de disputas políticas. As informações são da agência Reuters.
Uma ordem judicial proferida na legislatura anterior suspendeu a bancada do Semilla, o partido de Arévalo, no Congresso. Os novos integrantes discutiam se os congressistas eleitos pela legenda precisariam se declarar independentes para tomar posse, sem a possibilidade de compor mesa diretora ou comissões. Por meio de acordos com outros grupos políticos, a legenda conseguiu driblar a medida e eleger o novo presidente do Congresso.
O social-democrata Bernardo Arévalo foi eleito para a Presidência da Guatemala em agosto de 2023. No 2º turno, teve 58% dos votos contra 37% da ex-primeira-dama Sandra Torre.
Conforme a Reuters, o Ministério Público do país fez diversas tentativas de impedir a transição do poder para Arévalo. Entre elas, tentar retirar a imunidade do então presidente eleito e anular as eleições por supostas irregularidades no pleito.
No domingo (14.jan), o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, assinou uma declaração conjunta em apoio à posse de Arévalo. O documento, foi distribuído pelo secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro.
Alckmin foi à Guatemala para participar da posse. Na declaração, os signatários afirmaram que a eleição no país foi “justa, livre e transparente, acompanhada por observadores internacionais” e refletiu “a livre manifestação de vontade do povo guatemalteco”.