Fabio Wajngarten, advogado e assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), criticou na 3ª feira (9.jan.2024) o pedido de demissão de Marta Suplicy do cargo de secretária de Relações Internacionais de São Paulo. Ela deverá retornar ao PT, partido que deixou em 2015, para disputar a prefeitura de SP como vice do deputado federal Guilherme Boulos (Psol).
“A política com traições é vergonhosa e vexatória. A política não perdoa traidores. Não vale tudo por ‘negócios com o PT’. Voltamos a falar nesse tema em novembro [quando as eleições municipais de 2024 já tiverem sido realizadas]”, escreveu Wajngarten no X (antigo Twitter).
O Poder360 teve acesso ao documento em que Marta pede demissão. Ela diz que vai seguir “caminhos coerentes” com sua “trajetória, princípios e valores que nortearam” a sua vida pública. Eis a íntegra (263 kB).
Em nota, o prefeito Ricardo Nunes disse que a saída de Marta foi decidida “em comum acordo”. O Poder360 apurou mais cedo que Nunes ficou decepcionado com as notícias veiculadas de que Marta aceitou se filiar ao PT para compor chapa com Boulos e, consequentemente, concorrer contra ele pela prefeitura de São Paulo.
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