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TCU veta pagamento de penduricalho de R$ 10 mil por mês para juízes

Publicado 21.04.2023, 05:31
Atualizado 21.04.2023, 08:40
© Reuters.  TCU veta pagamento de penduricalho de R$ 10 mil por mês para juízes

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Jorge Oliveira determinou o corte do pagamento de penduricalho que permitia que juízes embolsassem até R$ 10 mil por mês. A decisão de Oliveira, desta quarta-feira, 19, foi dada um dia após o corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, determinar a suspensão do pagamento retroativo da regalia, que poderia ter impacto de R$ 1 bilhão aos cofres públicos, como revelou o Estadão.

"Pondero que as circunstâncias do caso justificam a atuação incisiva do tribunal no sentido de fazer cessar os pagamentos inquinados, não podendo esta Corte furtar-se a exercer sua competência e seu controle de legalidade, como guardião e garantidor do bom emprego dos dinheiros públicos, bem como, se for o caso, de buscar a devida reparação aos cofres federais dos prejuízos concretizados, no momento processual adequado", escreveu Oliveira na decisão.

Como mostrou o Estadão, Salomão havia inicialmente avalizado a decisão do Conselho da Justiça Federal (CJF) que autorizava tanto o pagamento retroativo do chamado adicional por tempo de serviço (ATS), regalia extinta em 2006, quanto a volta do benefício aos contracheques e holerites dos juízes federais. O magistrado, então, recuou da posição ao determinar a suspensão dos pagamentos atrasados.

Somente a título de valores atrasados, o penduricalho permitiria que magistrados que ingressaram na carreira na década de 1990 embolsassem R$ 2 milhões. O custo foi estimado por um consultor parlamentar a pedido do Estadão, após a reportagem revelar, em novembro de 2022, a decisão que autorizou o pagamento.

No despacho, Oliveira argumentou que o ajuste feito por Salomão, em sua nova análise sobre o caso, "não encerrou o grave risco de dano ao erário". Oliveira determinou, então, a adoção de medida cautelar "para suspender todos os efeitos provenientes da decisão adotada pelo CJF" em razão de "fundado receio de grave lesão".

Monocrática

Ainda no despacho, Oliveira questionou a opção de Salomão de decidir sobre o tema de maneira monocrática, em vez de submeter a questão ao plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e cobrou explicações. O ministro do TCU determinou que sejam ouvidas as autoridades do CJF para que expliquem se a liberação do penduricalho é compatível com regras do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ sobre o regime de subsídio e o teto constitucional.

Os integrantes do conselho ainda terão de explicar se a decisão por eles tomada preserva somente o benefício recebido pelos filiados da Associação de Juízes Federais (Ajufe), que é a entidade responsável pela apresentação da ação ao CJF. O ministro cobra explicações, no prazo de 15 dias, do CNJ.

Oliveira adotou as providências após auditores apontarem riscos "irreversíveis" aos cofres públicos no pagamento do penduricalho e recomendaram suspensão imediata. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Cambada de vermes! E ainda tem idiota que defende políticos ladrões como Bozo e Lula, que alimentam milicos, servidores, pastores e amigos políticos com mordomias. Parasitas do povo brasileiro!
Categoria mais insana e ávida por dinheiro, privilégios e benesses que a magistratura brasileira não há: 1. Ao contrpario das demais categorias, têm 60 dias de férias/ano, que normalmente convertem em pecúnia, pois já desfrutam do recesso e folgas a perder de vista, além de não se submeterem ao controle de ponto eletrônico; 2. A despeito de possuírem verdadeiras mansões nos municípios em que trabalham, ou deveriam trabalhar, lutam até hoje para que retorne o absurdo do auxílio moradia de forma indistinta para toda a categoria, não importando se possuem ou não residência na jurisdição de lotação; 3. Auxílio paletó, ao contrário dos assessores, que também trabalham vestidos com tal indumentária, mas nem em sonho aspiram  a tal privilégio; 4. Vem brigando, via associações dos juízes, para recuperar, e pior, de forma retroativa, os vergonhosos quintos, que foram legitimamente extintos via lei ainda no governo FHC, que, caso concedidos, resultará em milhões para cada um da "sofrida" categoria
5. Estão numa guerra santa contra o CNJ, que, com o fim da pandemia, determinou  o retorno ao trabalho presencial dos mesmos. Pleiteam continuar no teletrabalho, sem comparecimento às comarcas nas quais são lotados. Se a produtividade , de forma presencial, já deixa a desejar, imagine trabalharem somente de forma virtual. 6. Longe de querer justificar, até porque não tem como ser assertivo, mas dá para inferir que muitos votaram no "desmiolado", ou louco mesmo, Bolsonaro na eleição de 2018, por pura revolta com o comportamento   trágico dos membros de um dos poderes da nossa "republiqueta"
Concordo, Josafa. Beira o absurdo tudo que acontece no judiciário e política. Um parlamentar justificando as mordomias dizendo que faz muito mais pelo Brasil do que o Neymar mas ganha menos, representa brm o pensamento destes vermes!
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