Investing.com - Wall Street deverá registrar ganhos significativos na abertura de quinta-feira, a julgar pelo futuro das ações dos EUA, à medida que os investidores reagiram positivamente à decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de se afastar de outras ações militares após o ataque do Irã a duas bases aéreas americanas no Iraque.
Os futuros da S&P 500 estavam sendo negociados 11 pontos, ou 0,34%, mais altos às 09h10 (horário de Brasília), os futuros do Nasdaq 100 estavam 44 pontos, ou 0,49 %, superiores, enquanto o contrato com futuros do DJIA avançava 101 pontos, ou 0,35%.
Em um comunicado divulgado na quarta-feira, o presidente Trump recuou de novas ações militares após ataques com mísseis do Irã, afirmando que ele reforçaria já fortes sanções econômicas dos EUA contra o poder do Oriente Médio. Ele não afirmou em que área essas novas sanções seriam atingidas.
Esses comentários ocorreram poucas horas depois que o ministro das Relações Exteriores do Irã disse que os ataques com mísseis "concluíram" sua resposta ao assassinato do líder militar Qassem Soleimani.
Assim, os investidores se afastaram dessa briga e começaram a se concentrar mais uma vez nos fundamentos da economia dos EUA, incluindo uma flexibilização do Federal Reserve e um forte crescimento do emprego.
Com isso em mente, vários membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) que devem se pronunciar hoje. Os investidores, sem dúvida, estudarão suas palavras em busca de pistas sobre o que o banco central fará em sua próxima reunião, no final deste mês.
No que diz respeito aos setores, é provável que as ações de tecnologia permaneçam em alta. As ações da Apple (NASDAQ:AAPL) atingiram o nível mais alto desde quarta-feira, depois que a gigante da tecnologia revelou vendas recorde em suas lojas de aplicativos.
As ações da Tesla Inc (NASDAQ:TSLA) também podem estar em foco depois que as ações da fabricante de carros elétricos saltaram 5% ontem, fechando em um nível recorde e empurrando sua capitalização de mercado para mais que a da General Motors Company (NYSE:GM) e Ford Motor Company (NYSE:F) combinadas.